domingo, 18 de julho de 2010

PROJETO ENGENHO DE FOLGUEDOS ESTÁ DE VOLTA

Emperrado há quase dois anos, o projeto Engenho de Folguedos já tem hora, dia e local para retornar: às 20h, do dia 05 de agosto, no jardim no Museu Palácio Floriano Peixoto.
A festa da volta será grande, colorida e animada. Já estão garantidas as apresentações da Chegança Silva Jardim, do Guerreiro Vencedor Alagoano, do violeiro João Procópio e do flautista Valdir. Mas a lista deve aumentar nas próximas semanas.

“Queremos uma festança para comemorar o retorno do palco dedicado, exclusivamente, a nossa cultura popular. Será uma grande noite e o ganzá vai voltar a balançar com força total”, garante Josefina Novaes, presidente da Associação dos Folguedos Populares de Alagoas, a Asfopal. “Não poderíamos deixar morrer um projeto tão importante criado por Ranilson França”.

O Engenho de Folguedos volta no mesmo formato: apresentações abertas ao público nas noites de quinta-feira. Uma novidade é a abertura do Museu Palácio Floriano Peixoto enquanto tiver música e dança no jardim. A secretaria estadual de Turismo também garantiu levar visitantes para ver de perto os ritmos e as cores da cultura popular alagoana.De acordo com Josefina, a volta só é possível graças ao investimento da secretaria estadual de Cultura (Sescult), que garantiu o dinheiro para pagar o cachê aos grupos, além de oferecer transporte e a infraestrutura para as apresentações.

Mais investimento

A presidente da Asfopal ainda aguarda a renovação do contrato com a Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas, que renderia mais R$ 2 mil por mês para reforçar o Engenho de Folguedos. “Temos fé que a resposta será afirmativa e iremos aumentar a festa”.

Animada com o retorno, ela já planeja aumentar o número de atrações. Sua intenção é oferece palco para novos artistas populares, que não têm espaço para mostrar o trabalho. “Eles se apresentariam antes do grupo principal da noite. Tem muita gente de talento que o público precisa conhecer, como violeiros, rabequeiros e cordelistas. Eles são importantíssimos para a perpetuação da cultura popular alagoana”.

FONTE: http://www.tudonahora.com.br/

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