quinta-feira, 5 de junho de 2008

Jurandir Bozo lança seu trabalho solo na 8ª Feira Camponesa

Foto: Perfil do artista Jurandir Bozo, ao lado da programação da feira camponesa

O artista Jurandir Bozo natural da cidade de Pão de Açúcar, do sertão no baixo São Francisco, desde cedo, encantou-se pela cultura popular e, assim, trilhou seu caminho pela música alagoana.

Bozo, ex-vocalista da banda Poeira Nordestina, lançará seu primeiro trabalho solo (Projeto Forró Violado), na próxima sexta-feira (06/06), último dia da apresentação da 8ª Feira Camponesa, às 20 horas, na Praça da Faculdade, bairro do Prado.

Jurandir Bozo já dirigiu vários espetáculos (O que Vem Depois dos Mestres, Poeira-AL, Quilombagem, entre outros) de grande repercussão local, e um deles - “Verdelinho e seus Convidados” - acabou culminando na produção artística do Cd Universando do Mestre Verdelinho.

Bozo fundou e foi vocalista da banda Poeira Nordestina, que retratou a musicalidade alagoana por via das raízes da cultura regional.

Em sua trajetória, a proximidade com os ritmos populares é sua principal característica, difundindo essas manifestações culturais de forma emocionante, divertida e envolvente.

Além de músico, arranjador e produtor cultural, ele dirigiu vários espetáculos de música e teatro. Trabalhou como professor em escolas e ongs levando para seus alunos os saberes das culturas populares enquanto contador de estórias, ator e diretor de teatro de rua. Além destes atributos, Bozo também é poeta, improvisador de emboladas, cantador e percursionista.

Nessa nova fase, Bozo pretende se lançar de corpo e alma aos ritmos nordestinos. Forró Violado é um disco de descontração dos ritmos, vem de forma hibrida, situada em sons dançantes, onde o artista pretende explorar uma nova formação com o uso de instrumentos como o trompete, o trombone, o sax, o pife, a bateria, a percussão, o violão e o baixo.É neste contexto de uma proposta híbrida que se mistura o xote com o reggae e do coco com o flamenco.

Versátil, nesta nova fase, Bozo pretende explorar sua habilidade musical por velhas e atuais influências que vão do rock até as misturas de sua afro-alagoanidade, mostrando as misturas de sambas de roda, cocos, guerreiros e até mesmo as marujadas e cheganças. No fundo, são manifestações culturais de um morador de cidade ribeirinha do São Francisco, que cresceu, ouvindo estórias dos matadores e contos de assombração.

Dessa forma, compreendemos o seu encantamento pelas narrativas dos causos e poesias e canções a moda de viola, cirandas e cantigas de ninar.

Fonte: www.sindjus-al.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário