terça-feira, 25 de novembro de 2008

UM BATUQUE QUE ME ALEGRE

Descrição: integrantes do Baque Alagoano pousando para a foto.
Ao fundo a lagoa mundaú, tão azul quanto o céu, e tendo ao horizonte os bancos de areia da praia.


*Por Daniel Madeira

Essa foi a proposta do Maracatu Baque Alagoano, ao aceitar o convite do Sindicato da Construção civil. O motivo era nobre: ARRECADAR FUNDOS PARA A REDE FEMINA DE COMBATE AO CANCÊR.

O evento ocorreu no dia 15 de novembro em uma chácara na Barra Nova. Com muita festa, antes de chegarmos ao local, o grupo saiu de ônibus do bairro do Trapiche. Gargalhadas, entusiasmo e muita batucada era o clima em nosso translado. Havia duas razões para isso: a chance de poder fazer um trabalho social e cultural.

Ao chegarmos, fomos prontamente recebidos pela organizadora do evento que já nos aguardava ansiosa por nossa apresentação. O local estava cheio de pessoas das mais variadas idades. Quando o batuque começou, as pessoas olhavam atentas. Talvez, algumas estavam reconhecendo o som, outras sendo apresentadas pela primeira vez a ele. Parte do público estava tímida. Alguns podem ter se perguntado: “Esse som é alagoano?”

Mas, após alguns toques, uma parte do grupo não se conteve e levantou para dançar ao som do maracatu, baianal, bumba-meu-boi e alujá.

O Maracatu Baque Alagoano sente-se feliz por fazer parte de um evento que procura ajudar uma rede feminina que luta, com toda garra, por um motivo tão importante: ajudar as mulheres alagoanas, que precisam de uma atenção ímpar.

Temos muito trabalho a fazer. Muito por fazer pelos ritmos alagoanos e pelo Maracatu Alagoano.

Aos amigos e parceiros, em nome do sócio-cultural, podem contar conosco para futuras apresentações.

Aos alagoanos, estaremos aonde for necessário e possível, levando o som dos tambores. E... Vamos MARACATUCAR!

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Descrição: Daniel, tocando alfaia,embora, em verdade, seja batuqueiro de xequerê. Está no meio da Praça Palmares. É dia e algumas pessoas circulam pelo local. Atrás, à direita, alguns instrumentos e pessoal do grupo conversam alheios ao registro fotográfico.

* Daniel, 29, é pernambucano, mas alagoano por escolha própria. É servidor público estadual e trabalha em escola de ensino primário. É concluinte do Curso de Matemática da UFAL e participa do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL). Realiza observações astronômicas e compõe músicas. Algumas integram o repertório do Baque Alagoano. Desenvolve pesquisas voltadas à compreensão das origens e trajetória do maracatu alagoano. É batuqueiro do Baque Alagoano.

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