Dia 8 de Dezembro é comemorado pelos católicos como o dia de Nossa Senhora da Conceição. Já para os seguidores da Umbanda, religião de matriz africana, o 8 de dezembro é o dia de Iemanjá, mãe dos Orixás e Deusa das águas.
A coincidência de datas é imprecisa, porque na Bahia o dia de Iemanjá é 2 de fevereiro e no Rio de Janeiro em 15 de agosto. Neste, Iemanjá é a representação de Nossa Senhora da Glória. Mas, o que une todos esses eventos é o sincrestimo religioso. Ou seja, a mistura de uma religião com a outra. Neste caso, a Umbanda com o Catolicismo.
É que os escravos negros africanos, proibidos de professar as suas religiões e cultuar os seus deuses, encontraram uma maneira de romper as barreiras da intolerância. Eles associaram as imagens dos Orixás aos Santos da Igreja Católica. Conseguiram a complascência dos senhores brancos de escravo e da Igreja, mas sempre sob os olhares preconceituosos e desconfiados dos seus algozes.
A intolerância religiosa chegou ao ápice em Alagoas em 1912 numa manifestação que ficou conhecida como "O quebra de Xangô". Em dois de fevereiro o Governador de Alagoas, Euclydes Malta, autorizou ataques contra os terreiros e, por consequência, contra pais e filhos de santo. O ato levou à extinção de várias formas de manifestações da cultura negra em Alagoas. O Maracatu, por exemplo, que hoje tem sua maior expressão em Pernambuco é uma manifestação cultural tipicamente alagoana. Ressurgiu no estado vizinho exatamente depois de haver sido proibido, junto com o culto afro, nas terras caetés.
O Maracatu Baque Alagoano estará dia 08/12 às 17h tna Feirinha da Pajuçara tocando em homenagem a data. Participem!
A coincidência de datas é imprecisa, porque na Bahia o dia de Iemanjá é 2 de fevereiro e no Rio de Janeiro em 15 de agosto. Neste, Iemanjá é a representação de Nossa Senhora da Glória. Mas, o que une todos esses eventos é o sincrestimo religioso. Ou seja, a mistura de uma religião com a outra. Neste caso, a Umbanda com o Catolicismo.
É que os escravos negros africanos, proibidos de professar as suas religiões e cultuar os seus deuses, encontraram uma maneira de romper as barreiras da intolerância. Eles associaram as imagens dos Orixás aos Santos da Igreja Católica. Conseguiram a complascência dos senhores brancos de escravo e da Igreja, mas sempre sob os olhares preconceituosos e desconfiados dos seus algozes.
A intolerância religiosa chegou ao ápice em Alagoas em 1912 numa manifestação que ficou conhecida como "O quebra de Xangô". Em dois de fevereiro o Governador de Alagoas, Euclydes Malta, autorizou ataques contra os terreiros e, por consequência, contra pais e filhos de santo. O ato levou à extinção de várias formas de manifestações da cultura negra em Alagoas. O Maracatu, por exemplo, que hoje tem sua maior expressão em Pernambuco é uma manifestação cultural tipicamente alagoana. Ressurgiu no estado vizinho exatamente depois de haver sido proibido, junto com o culto afro, nas terras caetés.
O Maracatu Baque Alagoano estará dia 08/12 às 17h tna Feirinha da Pajuçara tocando em homenagem a data. Participem!
Muito bom o blog " Maracatu baque Alagoano ".
ResponderExcluirParbéns!
Obs: Faço uma observação quanto ao Governador de Alagoas que levou a extinção vários terreiros de Alagoas. Quem tomou tal decisão;
Euclydes Malta ou Fernandes Lima?
Por sinal hoje 02 de fevereiro é aniversário da tragédia que completa 99 anos.