Os participantes da Oficina de Maracatu do Baque Alagoano, ouvidos pelo blog, foram unânimes ao afirmar que o primeiro dia de atividades superou as expectativas.
Ocorrida no sábado, 2/4, a etapa inicial da Oficina de Maracatu atraiu um número expressivo de gente animada e bastante motivada para conhecer a história e a batida desse folguedo que está se firmando em Alagoas.
Os oficineiros foram recepcionados pelos atuais integrantes do Baque Alagoano no auditório do Museu Théo Brandão. Assistiram uma exposição sobre a história do Maracatu, conheceram os instrumentos que fazem o ritmo do folguedo e realizaram exercícios rítmicos facilitados pelo Coordenador Geral do grupo, Rômulo Fernandes.
No final da manhã e pela tarde inteira, os aspirantes a batuqueiros não pediram pra sair. Muito pelo contrário, a cada som tirado dos diversos instrumentos o que se via era uma vontade crescente de aprender um pouco mais.
Assim foi com o oficineiro Rodrigo Gomes. Ele é estudante do curso de Direito e disse que ouviu falar do Baque Alagoano quando esteve na cidade de São Paulo-SP. "Fiquei admirado quando vi um grupo de Maracatu em São Paulo. Achei muito legal aquele resgate cultural. Foi quando o meu primo, que mora lá, me disse que em Alagoas também tinha um grupo de Maracatu e me deu o endereço do blog do Baque Alagoano". O Rodrigo contou, ainda, que se identificou com o agogô. Feliz da vida, disse que quer ingressar no Baque e que está com todo o gás para as próximas etapas da Oficina.
Agora, talvez nenhum outro oficineiro tenha aguardado a Oficina com tanta expectativa como o Leonardo Guido. Antes mesmo da oficina ele já estava encantado com a Alfaia, mas durante as aulas práticas confessa que andou flertando com a Caixa. Sempre muito animado, elogiou a dedicação e a paciência dos monitores com os aprendizes de batuqueiro e garantiu presença nas etapas vindouras da Oficina.
Outra que estava esbanjando simpatia na Oficina era a estudante de Relações Públicas Lais Alpino. Ela contou que decidiu participar da atividade por influência das amigas Naianne Monteiro e Anna Luiza Lira, batuqueiras que ingressaram no Baque Alagoano em 2010. Apesar de mandar bem na caixa, a Lais disse que estava dividindo o coração com o agogô. Sem rodeios disse: "vou ser uma batuqueira", e sorriu com satisfação.
Aliás, convicção não faltou também à Fisioterapeuta Kátia Catarina. Depois que viu o Maracatu Baque Alagoano desfilar pelo Jaraguá Folia (prévia carnavalesca de Maceió) disse que pesquisou na internet e procurou saber como faria para ingressar no grupo. Declarou que estava "gostando demais" da Oficina. Ritmada, estava dividida entre a graça do Xequerê e o ronco da Alfaia.
Pois é. Se o 1º dia da Oficina de Maracatu do Baque Alagoano fosse definido pela moçada boa que esteve por lá, certamente iriam dizer que a "Oficina bombou"! E foi só o comecinho. A atividade segue pelos dias 9, 16 e 30 de Abril. Fala com o Rômulo (9997-4515), quem sabe com jeitinho você ainda consegue participar das próximas etapas.
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