terça-feira, 5 de abril de 2011

Oficineiros dizem que 1º dia da Oficina de Maracatu superou expectativas




Os participantes da Oficina de Maracatu do Baque Alagoano, ouvidos pelo blog, foram unânimes ao afirmar que o primeiro dia de atividades superou as expectativas.


Ocorrida no sábado, 2/4, a etapa inicial da Oficina de Maracatu atraiu um número expressivo de gente animada e bastante motivada para conhecer a história e a batida desse folguedo que está se firmando em Alagoas.

Os oficineiros foram recepcionados pelos atuais integrantes do Baque Alagoano no auditório do Museu Théo Brandão. Assistiram uma exposição sobre a história do Maracatu, conheceram os instrumentos que fazem o ritmo do folguedo e realizaram exercícios rítmicos facilitados pelo Coordenador Geral do grupo, Rômulo Fernandes.

No final da manhã e pela tarde inteira, os aspirantes a batuqueiros não pediram pra sair. Muito pelo contrário, a cada som tirado dos diversos instrumentos o que se via era uma vontade crescente de aprender um pouco mais.

Assim foi com o oficineiro Rodrigo Gomes. Ele é estudante do curso de Direito e disse que ouviu falar do Baque Alagoano quando esteve na cidade de São Paulo-SP. "Fiquei admirado quando vi um grupo de Maracatu em São Paulo. Achei muito legal aquele resgate cultural. Foi quando o meu primo, que mora lá, me disse que em Alagoas também tinha um grupo de Maracatu e me deu o endereço do blog do Baque Alagoano". O Rodrigo contou, ainda, que se identificou com o agogô. Feliz da vida, disse que quer ingressar no Baque e que está com todo o gás para as próximas etapas da Oficina.

Agora, talvez nenhum outro oficineiro tenha aguardado a Oficina com tanta expectativa como o Leonardo Guido. Antes mesmo da oficina ele já estava encantado com a Alfaia, mas durante as aulas práticas confessa que andou flertando com a Caixa. Sempre muito animado, elogiou a dedicação e a paciência dos monitores com os aprendizes de batuqueiro e garantiu presença nas etapas vindouras da Oficina.

Outra que estava esbanjando simpatia na Oficina era a estudante de Relações Públicas Lais Alpino. Ela contou que decidiu participar da atividade por influência das amigas Naianne Monteiro e Anna Luiza Lira, batuqueiras que ingressaram no Baque Alagoano em 2010. Apesar de mandar bem na caixa, a Lais disse que estava dividindo o coração com o agogô. Sem rodeios disse: "vou ser uma batuqueira", e sorriu com satisfação.

Aliás, convicção não faltou também à Fisioterapeuta Kátia Catarina. Depois que viu o Maracatu Baque Alagoano desfilar pelo Jaraguá Folia (prévia carnavalesca de Maceió) disse que pesquisou na internet e procurou saber como faria para ingressar no grupo. Declarou que estava "gostando demais" da Oficina. Ritmada, estava dividida entre a graça do Xequerê e o ronco da Alfaia.

Pois é. Se o 1º dia da Oficina de Maracatu do Baque Alagoano fosse definido pela moçada boa que esteve por lá, certamente iriam dizer que a "Oficina bombou"! E foi só o comecinho. A atividade segue pelos dias 9, 16 e 30 de Abril. Fala com o Rômulo (9997-4515), quem sabe com jeitinho você ainda consegue participar das próximas etapas.

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