quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Baque realiza oficinas com sucesso e número recorde de inscritos

Novos integrantes engrossam fileiras de batuqueiros e dançarinos do grupo.

Fruto das oficinas de percussão e dança realizadas com êxito neste mês de setembro, o Maracatu Baque Alagoano conta a partir de agora com novos batuqueiros e novos dançarinos, que ao longo dos quatro sábados de trabalho intenso e de treinamento tiveram a oportunidade de aprender os instrumentos utilizados pelo grupo – xequerê, agogô, alfaia, caixa, gonguê - ou de praticar a bonita dança do maracatu.


Mais de 90 interessados se inscreveram, sendo essa a maior participação em oficinas já realizadas pelo grupo, num demonstrativo do fortalecimento do Baque e do reconhecimento de que é alvo por parte da comunidade alagoana. Os oficineiros interessados em ingressar no grupo já estão sendo inseridos gradativamente no corpo de percussão e dança.

Um dos momentos marcantes do último dia de oficinas, 24 de setembro, foi a entrega dos certificados, com os integrantes do Baque apoiando e vibrando muito a cada certificado conferido, e com os oficineiros tendo direito até a fotos e rufar de tambores. A alegria contagiou a todos, numa iniciativa bacana de recepção e acolhimento iniciada desde o primeiro dia de oficinas, em 3 de setembro.  


Conhecimento - Para Rômulo Fernandes, coordenador Administrativo, a realização de oficinas pelo grupo é uma das contribuições mais importantes dentre tantas iniciativas e projetos colocados em prática pelo Baque. “Porque além do contato direto com o maracatu, proporciona aos que ingressam no grupo a oportunidade de conhecer vários outros folguedos e seus respectivos mestres”, ressalta. “Esse conhecimento é de um valor impagável”, avalia. 

Andressa Figueirôa, coordenadora Financeira, considera que a oficina superou todas as expectativas, primeiro pela quantidade de inscritos, exatos 95 - tendo cerca de 60 participantes efetivos -, depois, por ter sido a primeira vez que o Baque realizou conjuntamente oficina de dança e de percussão. “Realmente superou todas as expectativas”, diz com entusiasmo. “E o sucesso não tem como descrever”, arremata, dando conta de que o objetivo da iniciativa é o de também contribuir com o desenvolvimento e fortalecimento da cultura alagoana.

Contentamento - Andressa revela ainda que é motivo de contentamento e ocasião especial quando novos integrantes passam a fazer parte do Maracatu Baque Alagoano. “Ficamos radiantes quando os oficineiros demonstram interesse em permanecer no grupo”, relata. “Isso faz do Baque um grupo mais forte a cada dia”, completa.

Para a oficineira Júlia Cecília, que se identificou mais com o xequerê, a realização da oficina de percussão foi uma oportunidade para um contato mais direto com um grupo de maracatu. Ela já morou em Olinda e sempre achou interessante esse tipo de manifestação cultural. “Tive contato com o maracatu desde criança, sempre achei interessante e pedia para minha mãe me levar em locais de apresentação”, revela. “Achei o formato muito bom, a organização, os ensinamentos”, avalia.

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