domingo, 4 de maio de 2008

Apresentação do Baque Alagoano, no ato público do GUESB, de combate à discriminação à cultura e à religião Afro

O Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB) vem promover um convite para participar de atividades de combate à discriminação à cultura e à religião Afro.
O grupo desenvolve projetos de políticas e ações afirmativas.
No próximo dia 08 de maio, desenvolverá atividade na comunidade de Village Campestre II.
Trata-se de ato público em parceria com Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro, Núcleo de Identidade Negra de Ipioca, Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê, Centro de Cultura e Estudos Étnicos (ANAJÔ), Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL), Conselho de Mestre de Capoeira de Alagoas, Federação Alagoana de Capoeira (FALC), Fórum de Entidades Negras de Alagoas (FENAL), Instituto Magna Mater, Núcleo de Saúde das Casas de Axé, Ponto de Cultura Quilombo dos Orixás/Casa de Iemanjá e banda Civilizações Roots.
O evento contará também com a participação da comunidade, de artistas locais e de outros estados, autoridades locais e com apresentações de grupos como o BAQUE ALAGOANO e ORQUESTRA DE TAMBORES.
O cortejo terá concentração no Campo dos Trinta, por trás da Associação dos Moradores do Graciliano Ramos, as 18h. E término na sede do GUESB, na rua São Pedro, Village Campestre II, as 21h.
Nos dias subseqüentes o GUESB realizará atividades religiosas específicas para os filhos da casa. No dia 13 de Maio haverá a festa dos Pretos Velhos.
Christiano Barros
Preconceito mesmo 120 anos depois

Mais de um século depois, adeptos da umbanda e do candomblé ainda são discriminados por “cristãos” Mônica LuciaRepórter(O JORNAL - Domingo, 4 de Maio de 2008)

Às vésperas dos 120 anos da Abolição da Escravatura, os afro-descendentes ainda enfrentam problemas em divulgar sua cultura e, principalmente, a religião.Os adeptos da Umbanda, do Candomblé e suas ramificações são vítimas do preconceito e perseguidos por grupos religiosos que se intitulam cristãos. Os ataques a terreiros em Alagoas e em outros estados brasileiros continuam acontecendo.Recentemente um fato ocorrido num Centro de Umbanda chamou a atenção dos integrantes do Movimento Negro alagoano. Um terreiro que realiza trabalho social com crianças carentes e faz apresentações culturais para turistas estrangeiros, foi alvo da intolerância religiosa.Um grupo de religiosos de uma igreja cristã tentou impedir que os visitantes entrassem para assistir a apresentação cultural, além de jogarem óleo e sal nos veículos que estavam estacionados e na parede do templo religioso.Para combater esse tipo de ação e dentro da programação da Semana do 13 de maio, quando serão lembrados os 120 anos da Abolição da Escravatura, as entidades do Movimento Negro realizam um Ato Público, na próxima quinta-feira (08), com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público Estadual, representantes de igreja evangélica e Católica e, outros segmentos.

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