Homenageados

2015 - Maculelê


Dançado como uma luta com bastões, é de origem afrobrasileira e está mais presente no folclore da região nordeste do Brasil. Podendo ser dançado também com facões, conta a história de um guerreiro, Maculelê, que estando doente e deixado em sua aldeia, junto às mulheres, crianças e idosos, ao ser atacado por um grupo rival, defende-se apenas com paus. 
A celebração hoje é feita, na maioria das vezes, pelos capoeiristas, com as máximas:
"Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculelê sou eu!
Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculelê sou eu" 

E ainda:

"Boa noite pra quem é de boa noite
Bom dia pra quem é de bom dia
A benção, meu papai, a benção
Maculelê é o rei da valentia"

Neste ano, junto ao Mestre capoeirista Rodrigo Arapuá com seus meninos do trabalho com capoeira que faz no CEAGB, fizeram roda de capoeira para esquentar e uma linda e forte apresentação de Maculelê, ainda seguindo em cortejo com Baque Alagoano pela Sá e Albuquerque, Jaraguá.



2014 - Mané do Rosário 

Oriundo da Comunidade do Poxim em Coruripe, o folguedo apresenta homens (hoje também é dançado por mulheres) vestidos com saias longas, toalhas nos braços, chapéus de palha e panos enrolados na cabeça, seguidos por uma banda de pífano. Esse folguedo tem como símbolo o seu Padroeiro São José do Poxim.



2013 -  Samba de Matuto


O Samba de Matuto é um folguedo quase extinto em Alagoas. No entanto, Sebastião Amaro dos Santos – o Tião do Samba – ainda dá vida a esta expressão cultural que tem origem no Litoral Norte do Estado.

É no povoado de Barra Grande, em Maragogi, que homens e mulheres, sob o soar do apito do mestre Tião, mostram com simplicidade a tradição da prática do raro folguedo.  Estes remanescentes da cultura popular cantam e dançam o Samba de Matuto, acompanhados dos versos improvisados e entoados pelo mestre Tião.

Há 60 anos, Sebastião Amaro dá continuidade a dança singular que aprendeu com seus familiares. Por sua tenacidade e persistência, obteve reconhecimento por meio do Registro do Patrimônio Vivo, concedido pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

2012 - Baianas Mensageiras de Santa Luzia


Grupo de dançadoras trajadas com as vestes convencionais de baianas, que dançam e fazem evoluções ao som de instrumentos de percussão, este é o grupo de Baianas Mensageiras de Santa Luzia, do Tabuleiro do Martins, fundado há 40 anos pelos saudosos mestre Paulo Olegário e mestra Maria do Carmo Barbosa.

Além da mestra e contra mestra, as embaixadoras que são as "puxadoras" dos cordões, ou seja, as que cantam e comandam o grupo, composto por ciganas e o restante das baianas chamadas de figuras. Atualmente o grupo ensaia no Clube de idosos do bairro do Tabulerios, sempre aos domingos. A dança é acompanhada por zabumba e ganzá, em ritmos influenciados por emboladas e cocos.

Esse folguedo constitui uma modificação rural dos maracatus pernambucanos ou é uma variação alagoana dos maracatus, sem a corte real e sema a kalunga, e acrescidos de elementos dos pastoris e dos cocos, mesclados com canções religiosas negras.

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Fontes:

2011 - Nega da Costa


O folguedo consistem em um grupo de homens com o rosto e braços pintados de preto, vestidos de baianas, com roupas alvíssimas, enfeitados de rendas, bicos, e para completar a indumentária um torso, brincos, pulseiras e anéis de miçangas.

A coreografia consiste em danças do tipo "samba de matuto", bem no estilo do baianal. Os dançarinos formam como as baianas e os pastoris, dois cordões, tendo no centro "pai véio" e a "mãe véia". A "mãe véia" traz na cabeça um balaio cheio de flores e frutos, e o "pai véio" carrega nos braços a calunga.

Os instrumentos musicais que acompanham os cantos e danças, são formados por ganzás e reco-reco, outrora usavam-se: ganzá, cuíca, pandeiro e reco-reco. Os integrantes do grupo obedecem ao dirigente, e tem a ele verdadeiro respeito.


O Maracatu Baque Alagoano recebeu as "Negas da Costa" no Jaraguá de 2011, o que foi uma festa muito bonita e contagiante, fazendo o público dançar e brincar com as Negas durante a sua apresentação e o cortejo, onde eles seguiram acompanhando o Baque Alagoano pelas ruas do bairro do Jaraguá. As músicas do Nega da Costa entraram para o repertório do grupo nas principais apresentações, levando sempre muito humor e alegria ao público.

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Fontes:
Wikipédia
Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas
Jangada Brasil
Grupo Dona Mariquinha

2010 - Mestre Verdelinho e o Coco de Roda Alagoano


Mario Francisco de Assis, conhecido como Mestre Verdelinho, nascido em coqueiro seco em 1945 vive da música desde os 8 anos de idade "tirando da rima o sustento da vida" juntamente com seu pai nas feiras da região. Passou a ser cantador de coco ou pagode, cantando com Corió e Canário nos mais diversos ambientes, -“achava bonito o violeiro cantando acompanhado pela viola as histórias escritas no Cordel: “As Bravuras de Nequinho e Jandira”, “Josina e Vicente”, “O soldado Jogador”, passei também a cantar. Depois, empolgado pelos diversos gêneros da viola passou a cantar seistilhas, galope a beira mar, quadrão a beira mar.

Com suas bonitas rimas e o gingado do seu pandeiro, destacou-se no cenário cultural de Alagoas, sendo citado pelo mestre Ariano Suassuna como “um dos maiores poetas populares que já conheci”.

Faleceu  no dia 18 de Março de 2010, devido ao agravamento de sua doença. Hoje em dia o grupo do Mestre Verdelinho continua a se apresentar com seus filhos e uma nora. Francisco foi um  exemplo vivo da nossa cultura, tão rica e pobre ao mesmo tempo, morreu sem receber o devido respeito por parte do poder público alagoano, mas viveu intensamente sua música, sua paixão, influenciando a muitos em termos artísticos e de caráter. 

O Maracatu baque alagoano durante todo o ano de 2010 em todas as suas apresentações homenageou Mestre Verdelinho cantando seus cocos de roda, e levando para o público a sabedoria e alegria de suas músicas.

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Cada Minuto

2009 - Mestre Benon e o Guerreiro Treme Terra


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